Apesar de rejeitar a acusação de repetir antigas práticas políticas no Amazonas, o deputado Amom Mandel (Cidadania), atualmente candidato à prefeitura de Manaus, teve que se justificar ao Ministério Público Federal (MPF) no Distrito Federal por ter colocado seu advogado na lista de pagamentos do seu gabinete.
A denúncia, que teve início no MPF do Amazonas, foi encaminhada à Procuradoria da República do Distrito Federal. Durante a campanha, Amom afirma não utilizar fundo eleitoral, mas ainda não se manifestou sobre o fato de que sua ex-assessora foi a pessoa que mais recebeu da verba pública do partido.
Foi aberto um inquérito civil para apurar um possível ato de improbidade administrativa envolvendo Amom Mandel. A investigação foca na nomeação de seu advogado, Frank Júnior Menezes de Nascimento, para um cargo em seu gabinete em Brasília.
A acusação, inicialmente apresentada ao MPF no Amazonas, foi transferida. Vale ressaltar que o estacionamento do MPF em Manaus é de propriedade do padrasto de Amom, Mario de Mello, conselheiro do Tribunal de Contas do Estado do Amazonas. Além disso, Amom é neto de Domingos Jorge Chalub, presidente do Tribunal de Justiça do Amazonas (TJAM), e filho da magistrada Elza de Mello.
O Procedimento Preparatório foi instaurado a partir de uma representação na Sala de Atendimento ao Cidadão, onde Frank Júnior Menezes de Nascimento é mencionado como secretário de gabinete do deputado.