O candidato a prefeito de Manaus, Marcelo Ramos (PT), debateu com empresários, lideranças e representantes do comércio ações para estimular o setor e propostas para construir o futuro da cidade. Ele foi o 1º candidato a dialogar com o segmento em reunião promovida pela Câmara de Dirigentes Lojistas de Manaus (CDL Manaus), na tarde desta quarta-feira, 28/8.
“É papel da prefeitura criar um ambiente de negócios sadio para que a iniciativa privada possa prosperar, gerar riqueza, empregos e reverter isso em dinheiro público que, na verdade, é dinheiro do contribuinte. Juntos, nós podemos construir uma cidade próspera, criativa e inovadora”, afirmou o candidato.
Marcelo apresentou um diagnóstico da cidade e os caminhos para torná-la mais forte. Ele destacou as propostas para as áreas de empreendedorismo e emprego e renda.
Entre as ações estão a qualificação dos trabalhadores do comércio informal, acesso a crédito e capacitações, simplificação da abertura e regularização de empresas, cidade amiga do empreendedor e o fortalecimento do Polo das Micro e Pequenas Empresas.
Centro
“Temos que ter uma intervenção efetiva e isso passa por facilitar a circulação das pessoas pelas ruas do Centro porque hoje não tem como circular. Tenho o projeto de transformar os ambulantes em MEI (Microempreendedor Individual), trabalharem fardado em um espaço delimitado e garantindo a faixa da frente das lojas”, explicou.
Em relação ao Centro Histórico, bairro que concentra intensa atividade comercial, o candidato propõe o trabalho contínuo de zeladoria urbana, com limpeza e ordenamento das vias e espaços; a organização do comércio informal e intervenções capazes de gerar mudanças significativas no entorno como foi feito no Largo de São Sebastião.
Marcelo também citou a proposta de ter uma tarifa diferenciada do transporte coletivo aos sábados para o Centro para estimular o comércio.
Demandas
O presidente da CDL Manaus, Ralph Assayag, elencou os pleitos do setor como a abertura das ruas Guilherme Moreira, Doutor Moreira, Marcílio Dias e Henrique Martins; um comitê de desburocratização; a instalação de uma unidade do Corpo de Bombeiros no Centro; a realização de um estudo voltado à arquitetura das áreas comerciais nos bairros e Centro; e o cumprimento da Lei Orgânica do Município em relação ao comércio ambulante.
Empresários também pontuaram a necessidade de recuperação de calçadas, creche, Unidade Básica Saúde, albergue e a criação de moradias no Centro.